Presidente da República inaugura 58ª Edição da FACIM

Data: 01/09/2023
Presidente da República inaugura 58ª Edição da FACIM

O Presidente da República, Filipe Nyusi, inaugurou na segunda-feira, 28 de Agosto, a 58ª Edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM), evento que decorre em Ricatla, distrito de Marracuene, na província de Maputo. 

Na feira, a decorrer até ao dia 03 de Setembro, sob o lema “Industrialização: Inovação e Diversificação da Economia Nacional”, os homens de negócios de Moçambique bem como os de vários países presentes no evento expoem as potencialidades em várias áreas de elevado potencial para o mercado e por conseguinte à economia do país.

O Presidente da República, na abertura da feira dedicou mais de quatro horas a visitar cada um dos mais de dois mil expositores, conhecendo o que oferecem de bens e serviços e potencialidades.

A cerimónia oficial teve como um dos momentos mais altos a premiação de mais de 30 empresas que se destacaram nas categorias de maior investidor e exportador durante o ano passado.

No discurso de inauguração da feira, Filipe Nyusi desafiou aos empresários a olharem à Comunidade de Desenvolvimento da Africa Austral (SADC) bem como o continente como um campo fértil para investimentos.

“Vamos trabalhar mais e provar que em Moçambique não há dificuldade de fazer negócio”, disse Nyusi, instando ao empresariado a tirar maior partido da disponibilidade de energia que o país oferece.

O Presidente da Republica descreveu o ambiente desafiador em que se fazem negócios, caracterizado pela inflação e altas taxas de juro.

“Os desafios dominantes continuam a ser a persistência da inflação, a alta taxa de juros no mercado internacional, colocando restrições no acesso ao financiamento externo e a redução do espaço fiscal na maioria dos países. Esta realidade contribui para retardar o investimento público em infra-estruturas, o que tem trazido um efeito contrário no crescimento económico”,

Reconheceu ainda durante o seu discurso que o ambiente de negócios também é comprometido pela insegurança, cujo pivot são os raptos. “É verdade que o cenário diminuiu em termos de estatísticas, mas nós não queremos mais isso aqui. Ninguém deve ter medo de produzir e de investir em Moçambique.”

Referiu-se também a um outro aspecto que mancha o ambiente de negócios, no qual os próprios empresários contribuem os subornos e corrupção.

Resolvendo esses problemas, poder-se-á melhorar o exercício da actividade económica, até porque Filipe Nyusi disse haver previsão de maiores taxas de crescimento económico em resultado da implementação do Pacote de Aceleração Económica e entrada em vigor da Zona de Comércio Livre Africana.

“Temos a expectativa de maior vigor de crescimento, primeiro com a posição do mercado continental em resultado da adesão ao acordo da Zona de Comércio Livre Continental e segundo com a efectivação das Medidas do Pacote de Aceleração Económica. O Governo continua a apostar na formação de jovens, a par das reformas para a digitalização dos serviços públicos com o intuito de simplificar procedimentos”.