Fortificação do Sal e Lançamento do Fundo Rotativo 

Data: 03/06/2021
 Fortificação do Sal e Lançamento do Fundo Rotativo 

O Ministro da Indústria e comércio, Carlos Mesquita, procedeu, na Vila de Nova Mambone, Distrito de Guvuro, Província de Inhambane, a entrega de 4,7 toneladas de iodato de potássio, uma Associação de Produtores e Comerciantes de Sal da região sul do país (APROCOSAL) e o Lançamento do fundo rotativo.

Trata-se de uma iniciativa do Ministério da Indústria e Comércio em parceria com a Global Alliance For Improved Nutrition (GAIN), uma entidade que opera no país desde 2011 e parceira do Governo no processo de fortificação de alimentos.

A iniciativa surge na sequência da dificuldade dos produtores de sal em obter iodato de potássio (KIO3) e da fragilidade desta indústria (salineira) em poder garantir uma distribuição eficiente do fortificante (PREMIX). Portanto, o governo em parceria com o GANHO e as associações regionais de produção de sal, desenhou um modelo para garantir a disponibilidade do iodato de potássio e a expectativa é que a quantidade de iodo disponibilizada ao setor, beneficie mais de quatro milhões de pessoas por ano e, futuramente toda população moçambicana. 

Falando na ocasião, Carlos Mesquita, Ministro da Indústria e Comércio disse que a indústria salineira desempenha um papel-chave para produção e comercialização do sal iodado em todo o país, sendo que, atualmente o setor disponibiliza cerca de 155 mil toneladas por ano, provenientes
de 438 salinas, províncias nas províncias de Maputo, Gaza, Inhambane, Sofala, Zambézia e Cabo Delgado. Na ocasião, o ministro considera que o produto disponibilizado irá contribuir para o combate à desnutrição crónica no país, que afeta 43% de crianças menores de 5 anos.

Por sua vez, Gaspar Guambe, Diretor nacional da GAIN, afirmou que o iodo é um micronutriente importante para o desenvolvimento do organismo humano, sendo que a deficiência dela pode causar distúrbios que resultam em danos irreversíveis. Segundo o Diretor Nacional da GAIN, a iodização dos sal pode ser vista de custo e benefício para redução e potencial eliminação de doenças que resultam da sua não ingestão.