Desafios da industrialização em análise no XXI Conselho Coordenador
O sector da Indústria e Comércio enfrenta um desafio permanente de implementar políticas e medidas que estimulem e dinamizem a economia com vista ao desenvolvimento sustentável. Este pronunciamento foi feito pelo Ministro da Indústria e Comércio, Silvino Moreno, na abertura do XXI Conselho Coordenador que decorre no distrito de Marracuene, de 4 a 6 de Setembro, sob o lema "Industrializar Moçambique: Criando bases para o Desenvolvimento Integrado e Sustentável".
Segundo o ministro, o lema pretende promover reflexões sobre as acções do Ministério da Indústria e Comércio para reforçar a importância de acelerar o crescimento económico, reduzir as desigualdades e aumentar o emprego.O Dirigente, realçou que o presente ciclo governativo foi caracterizado por “desafios no domínio económico, social e das finanças públicas, sobre os quais o Governo e o sector privado mostraram resiliência e tem estado sempre a procura de melhores soluções”O Ministro referiu ainda que a industrialização de Moçambique constitui uma das grandes prioridades do Governo, razão pela qual os programas do sector que dirige, para o presente quinquénio, estão voltados para remover as restrições do lado da oferta, aumentar a capacidade produtiva e aumentar a competitividade da indústria e dos produtos moçambicanos nos mercados interno, regional e internacional.Para o efeito segundo Silvino Moreno é necessário a continuidade de reformas, que incluem a simplificação dos procedimentos, redução do tempo e custos nos processos de aprovação de projectos e licenciamento de actividades económicas, criação de condições para a implementação de projectos de infra-estruturas industriais e promoção da adição de valor às matérias-primas nacionais.No que se refere ao mercado continental africano segundo o ministro está constitui uma oportunidade estratégica para a internacionalização e especialização produtiva de Moçambique bem assim, a promoção de parcerias de investimentos com impacto na produção nacional e na criação de riqueza.O dirigente refere que "devemos estar à altura de participar na atracção de investimentos para a industrialização do país, na digitalização para elevar e diversificar a estrutura da economia, e tirar melhor proveito deste grande mercado contribuindo para melhorar a qualidade de vida das populações.