Ministro da Indústria e Comércio visita INNOQ

Data: 20/05/2022
Ministro da Indústria e Comércio visita INNOQ

O Ministro da Indústria e Comércio, Silvino Moreno, visitou recentemente, o Instituto de Normalização e Qualidade- INNOQ, onde interagiu, em separado com o colectivo de Dicreção e funcionários do INNOQ. A visita tinha como como objectivo, avaliar o estágio de execução das actividades e se inteirar dos desafios com os quais a instituição se depara. Na ocasião, o Dirigente disse que o INNOQ é a primeira instituição tutelada a visitar devido ao seu impacto na vida económica do país, atendendo que a qualidade é o primeiro requisito de competitividade.  Embora satisfeito com o curso de execução das actividades do INNOQ, disse ser pertinente envidar mais esforços para a satisfação das necessidades do mercado e gerar receitas. Segundo referiu, é inconcebível que volvidos mais de 20 anos após a sua criação, o INNOQ continue dependendo de orçamentos para o seu normal funcionamento, quando foi concebida para ser auto sustentável.

Para perceber o nível de intervenção em matérias de qualidade visando salvaguardar a saúde pública e segurança rodoviária, o ministro questionou sobre o nível da relação entre o INNOQ e as instituições reguladoras destas áreas, como os Conselhos Municipais, Laboratório de Higiene e Segurança, INATRO. Face a esta preocupação, o Director do INNOQ, Geraldo Albasine informou que a relação com a indústria alimentar cinge-se na certificação das empresas, um acto de caracter voluntário. Entretanto, está em curso a produção do regulamento de água, o que vai exigir laboratórios especializados. Quanto ao aos conselhos municipais e o INATRO, o director do INNOQ referiu que trabalha em estreita parceria, embora prevaleçam zonas de penumbra por sanar.

A visita do Ministro coincidiu com uma capacitação em sistemas de Gestão da Qualidade, onde participavam profissionais representantes de diversas empresas. Aos formandos, o Ministro recomendou a capitalização e implementação criteriosa das matérias aprendidas nas suas organizações para uma maior competitividade no mercado nacional e internacional.

Dentre os desafios lançados aos dirigentes do INNOQ, destaque vai para a Adesão aos organismos internacionais da área de intervenção do INNOQ, devendo para o efeito, identificar parceiros para financiar os custos de inscrição; Expansão da instituição através da criação de delegações provinciais; estabelecimento de parcerias com organizações da área de atuação estratégico; Levar para o conhecimento dos agentes económicos e da sociedade em geral, as actividades do INNOQ para a posterior prestação dos serviços; Especialização e Criação de Carreiras específicas dos funcionários, pois considera insustentável que dos 68% dos funcionários licenciados, não esteja incluso os de carreira especifica.